quinta-feira, 10 de março de 2011

Caio Fernando Abreu

Não sinto raiva, não sinto nada. Sinto saudade, de vez em quando. Quando penso que podia ter sido diferente


Supere isso e, se não puder supe­rar, supere o vício de falar a respeito.


Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.


Foram tantas brincadeiras, tantas conversas, tantas risadas e olhe agora. Nem conversamos mais.


Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é.


Sei lá, não quero ser injusto nem nada - apenas me ferem muito esses teus silêncios.


Aquilo que nos fere é aquilo que nos cura. A vida tem sido muito dura comigo, mas ao mesmo tempo tem me ensinado muita coisa.


Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.


Pelo menos estou vivo. Em movimento, andando por aí, perdendo ou ganhando, levando porrada, (...) tentando amar.

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